Quando quase tudo dá errado - Viagem pra Ubatuba
10:48
Olá, povo lindo!
Já estamos quase no fim da primeira semana de setembro.
Foto retirada do Google |
Caio e eu estávamos programando essa viagem há uns seis meses. Na verdade, fomos com dias contados e só porque uma de minhas amigas iria casar. Aliás, ela veio da nova Zelândia pra casar e eu não podia faltar no grande dia dela.
Consegui comprar a minha passagem e reservar a dele pro último dia 29 às 21:00. Enfrentaríamos nove horas de viagem à noite e, por poder dormir, chegaríamos em Taubaté (cidade próxima ao nosso real destino) umas 6:00 da manhã.
Esse procedimento de compras e reservas de passagens sempre é feito por nós com muitos dias de antecedência e NUNCA deu errado. Só que sempre há a primeira vez, né?
Saí cedo de casa pra ir ao salão fazer as unhas e do nada me deu um estalo e eu precisava passar na empresa pra pegar as passagens. Gente, isso era em torno de 11:40 da manhã. Cheguei lá e falei que estava ali para retirar a minha e a do Caio, então o funcionário (extremamente mau educado e com má vontade) informou que a reserva do meu namorado havia sido cancelada e que TODOS os horário estavam lotados.
Dona Laurinha aqui começou a chorar, a tremer e a pressão começou a cair. Pedi pra falar com a gerente que, ao contrário do outro funcionário, foi muito atenciosa com meu desespero e informou que a única possibilidade era antecipar a viagem pro ônibus da UMA DA TARDE, pois haviam duas poltronas vagas.
Liguei pro Caio chorando e ele, felizmente, conseguiu dispensa do estágio. Corri pra casa pra pegar as malas, enfiei tudo que não precisava dentro delas e esqueci coisas que eram essenciais (maquiagem, roupa de frio, coisas pro Caio). Corri contra o tempo!
Mais um desafio surgiu: como vou de ônibus pra rodoviária com 4 malas pra carregar?
Desci as escadas correndo e pedi carona. NÃO ACONSELHO NINGUÉM A FAZER ISSO, É PERIGOSO!. Mas eu fiz.
Aos prantos, pedi pra um rapaz (Leandro, acho) que me levasse até a rodoviária PELO AMOR DE DEUS. Expliquei minha situação, ele relutou um pouco, mas acabou cedendo.
Cheguei em torno de 12:40 por lá e o Caio chegou uns dez minutos depois. Coitado, com fome, com roupa do serviço, nervoso.
Eu simplesmente não cogitava a hipótese de não chegar a tempo do casamento da minha amiga. Isso não era uma possibilidade.
Como disse, eu chegaria em Taubaté. Lá meu pai já estaria esperando por nós e então seguiríamos viagem. Nisso nossas passagens de volta já estavam reservadas e bastava retirar. Meu pai foi até a empresa (mesma da ida) para pagar e retirar, informaram que somente Caio e eu podíamos fazer o procedimento - mesmo com as passagens impressas com nossos nomes e respectivos números de documentos. Chegamos e fomos retirar, o funcionário estava com o computador ainda ligado, mas informou que havia acabado de encerrar seu expediente e que somente no sábado ou domingo poderíamos retirar nossas passagens. Questionei sobre cancelamento e o mesmo GARANTIU que não havia a possibilidade das passagens serem canceladas.
Curtimos o sábado, o casamento e o domingo chegou. Hora de voltar pra casa. Mais uma vez o estalo surgiu e fui certificar-me sobre o status de nossas passagens e.... CANCELADAS novamente. Caio tinha que trabalhar na segunda, o desespero surgiu de novo, o choro veio à tona. Não tinha opção, teríamos que vir embora na segunda-feira.
Viemos no ônibus das 20:10 pra passarmos as nove horas de viagem dormindo. Chegamos em Rio Preto em torno de 4:40 da manhã. Caio sequer dormiu e saiu pra trabalhar 6:30. Coitado, tava quebrado.
Foi uma viagem um tanto quanto complicada, deu praticamente tudo errado. A canseira ainda bate até agora.
Quanto a confusão feita pela empresa, essa será resolvida junto aos órgãos responsáveis. Infelizmente certas coisas não podem ser deixadas pra lá.
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Obrigada pela visita e não deixe de voltar sempre :)